08/11/2023 às 18h51min - Atualizada em 09/11/2023 às 00h04min

Governo do Rio Grande do Sul alerta para alta mortalidade masculina por doenças crônicas não transmissíveis

Governo do Rio Grande do Sul alerta para alta mortalidade masculina por doenças crônicas não transmissíveis - Jornal O Sul

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Neste Novembro Azul, mês em alusão à saúde do homem, a Secretaria da Saúde (SES) do Rio Grande do Sul chama a atenção para os altos índices de mortalidade masculina por doenças crônicas não transmissíveis. Os dados fazem parte de um diagnóstico elaborado pela SES que reforça a necessidade de fortalecer o cuidado e as informações sobre acesso aos serviços de saúde para a população masculina.

Segundo dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, a taxa de mortalidade prematura, ou seja, entre 30 e 69 anos, de homens no Rio Grande do Sul por agravos não transmissíveis (diabetes mellitus, neoplasias, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas) é 42% maior do que a da população feminina.

Em 2022, a taxa estimada foi de 362,7 para cada 100 mil habitantes no Estado, sendo de 427,8 para homens e de 300,5 para mulheres. Entre as macrorregiões de Saúde do Estado, a Sul apresenta as maiores taxas de mortalidade, tanto na população masculina (542,6 por 100 mil) quanto na feminina (392 por 100 mil).

A maior diferença entre homens e mulheres é percebida na macrorregião dos Vales, onde a taxa de mortalidade dos homens é 54% maior – sendo 457,9 por 100 mil entre os homens e 296,8 por 100 mil entre as mulheres.

No Brasil, dados levantados até setembro deste ano sobre a Atenção Primária demonstram que somente 33% dos atendimentos realizados são para homens. No Rio Grande do Sul, o número é de 35%.

“A população masculina busca menos os serviços de saúde, o que impacta os dados”, explica a especialista em saúde da Política Estadual de Saúde do Homem da SES, Talita Donatti.

 


Créditos do texto/imagem: Jornal O Sul



Fonte: https://www.osul.com.br/governo-do-rio-grande-do-sul-alerta-para-alta-mortalidade-masculina-mortalidade-masculina-por-doencas-cronicas-nao-transmissiveis/
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