O casamento caipira é uma das partes mais divertidas da Festa Junina e foge dos “padrões tradicionais” de casamento. Santo Antônio, um dos santos das festas, pois seu dia é o 13 de junho, ficou conhecido como o santo casamenteiro. Essa “fama”, segundo alguns religiosos, veio de pedidos feitos por moças ao santo em busca de noivo e marido. Umas das formas de conseguir isso é colocar a imagem de Santo Antônio de castigo de alguma forma. Uma das maneiras mais conhecidas é mergulhá-lo de cabeça para baixo em uma bacia com água.
Ainda sobre tradições de cunho matrimonial, o famoso casamento caipira surgiu como forma de chacota aos casamentos clássicos, já que foge dos “padrões tradicionais”. O casamento caipira segue um roteiro mais ou menos assim: a noiva aparece grávida e o pai obriga o noivo a se casar com uma espingarda apontada para a sua cabeça, tendo o apoio do delegado da cidade, que é amigo da família da noiva. O teatro do casamento é ainda maior, já que o noivo, que está embriagado, tenta fugir sem sucesso. O casamento caipira é finalizado com os noivos, então casados, puxando o início da quadrilha.
Com informações de: Brasil Escola; Universidade de São Paulo/Faculdade de Saúde Pública/Nutrição;Redação National Geographic Brasil; Agência Brasil.
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