O Rio Grande do Sul (RS) registrou neste sábado (7), a morte de 11 pessoas em decorrência de complicações causadas pela covid. Entre elas está um jovem de 21 anos, cujo domicílio era Sapiranga, na região metropolitana de Porto Alegre, e uma idosa de 85 anos, que residia em Santa Cruz do Sul, região central do Estado.
As informações são da Secretaria Estadual da Saúde (SES), que atualizou o boletim sobre a pandemia referente as últimas 24 horas.
Ao todo, o RS soma 39.334 vidas perdidas para a pandemia do coronavírus, desde o seu início, em março de 2020. A média móvel de mortes é de seis e tem uma variação de -17% em relação à média de 14 dias atrás.
Já os dados referentes as novas infecções apontam que 3.243 pessoas contraíram o vírus da covid. Com este número, o Estado gaúcho chega ao total de 2.353.498 casos confirmados da doença.
Do total de pessoas contaminadas no Rio Grande do Sul, já se recuperaram da doença 2.299.347 (98% dos casos). Outras 14.686 pessoas, que correspondem a 1% do geral, seguem em acompanhamento.
Ainda segundo a pasta da Saúde, a taxa de ocupação dos leitos de UTI em geral é de 67,5% (1.728 pacientes em 2.563 leitos em unidades de tratamento intensivo). Desde o início da pandemia, 5% de 2.353.498 necessitaram de hospitalização por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), o que corresponde a 123.204 pessoas no Rio Grande do Sul.
Os números aos sábados e domingos tendem a ser mais baixos devido ao represamento de testes nos fins de semana.
Os municípios de residência das vítimas da covid deste sábado são:
– Alvorada (mulher, 50 anos);
– Alvorada (homem, 53 anos);
– Caçapava do Sul (mulher, 64 anos);
– Capão da Canoa (homem, 22 anos);
– Caxias do Sul (homem, 83 anos);
– Gravataí (homem, 52 anos);
– Osório (homem, 75 anos);
– Porto Alegre (mulher, 80 anos);
– Santa Cruz do Sul (mulher, 85 anos);
– São Gabriel (homem, 48 anos);
– Sapiranga (homem, 21 anos).
As informações da Secretaria Estadual da Saúde (SES) também apontam que as vítimas fatais da pandemia faleceram entre 15 de fevereiro e 5 de maio.
Síndrome Respiratória Aguda Grave
Boletim divulgado na semana anterior pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que o mês de abril teve aumento nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre a população do Rio Grande do Sul. A principal suspeita é a de que o fato esteja associado à gripe e ao coronavírus, este último com pequena alta de casos leves.
Embora não se destaque no cenário nacional, o vírus Influenza A (uma das três cepas responsáveis pelos casos atuais de gripe) vem sendo observado em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul, especialmente nas últimas cinco semanas.
Porto Alegre está entre as 11 capitais brasileiras (de um total de 27) que apresentaram sinal de crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave na tendência de longo prazo durante o período analisado.