Rio de Janeiro – O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na força-tarefa do caso Marielle e Anderson, cumpre novos mandados de busca para a Operação Calígula, que investiga uma rede de jogos de azar, na manhã desta quarta-feira (11/5).
De acordo com o Bom Dia Rio, da TV Globo, o segundo dia da ação visa cumprir 24 mandados em 19 empresas ligadas ao contraventor Rogério de Andrade e a Ronnie Lessa, réu pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista da parlamentar, Anderson Gomes. As corporações seriam usadas de fachada para lavagem de dinheiro em casas de apostas.
O inspetor Jorge Luiz Camillo Alves, que foi chefe de Investigação da 16ª DP (Barra da Tijuca), é dos alvos da operação desta quarta. Camillo é apontado como braço direito de Adriana Belém e foi preso durante outra operação, em 2020.
Delegados presos
Na terça-feira (10/5), a ação cumpriu 24 mandados de prisão, dentre eles os dos delegados Adriana Belém e Marcos Cipriano. Na casa de Belém, R$ 1,8 milhão foram apreendidos dentro do closet, guardados em sacos de luxo, como da Louis Vuitton.
Segundo os promotores do caso, na casa de Cipriano foi encontrada uma cópia da decisão da Justiça com determinações da operação. Há suspeita de vazamento de informações. O caso é investigado pelo MPRJ.
Ao todo, 30 pessoas foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Pelo menos dois bingos foram fechados pelos agentes.
Em nota ao Metrópoles, a Polícia Civil afirmou que “ambos os delegados alvos da operação não tem cargos na Polícia Civil atualmente”. Adriana Belém foi exonerada do cargo que ocupava na Secretaria Municipal de Esportes e Lazer do Rio de Janeiro, em decisão publicada nesta quarta no Diário Oficial.
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