O volume de serviços prestados no Brasil interrompeu a série de dois resultados negativos seguidos e avançou 1,7% em março. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No Rio Grande do Sul, os serviços tiveram expansão de 2,6% frente a fevereiro.
Assim, o segmento alcança o maior nível desde abril de 2016 e fica 7,4% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia), embora ainda 11,3% abaixo de abril de 2014 (ponto mais alto da série histórica). Frente a março de 2021, o volume de serviços cresceu 22,4%.
O principal impacto veio dos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (25,5%), que contribuiu com 8,6 pontos percentuais (p.p.) para o índice interanual de março. Já a maior variação (82,3%) foi a dos serviços prestados às famílias.
Os demais avanços vieram dos outros serviços (45,3%), dos serviços profissionais, administrativos e complementares (17,4%) e dos serviços de informação e comunicação (9,3%).
Brasil
O volume de serviços no País cresceu 1,7% em março, na comparação com o mês anterior. Com esse resultado, que é a segunda alta consecutiva do indicador, o setor atingiu o maior patamar desde maio de 2015.
Os serviços também estão 7,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, ou seja, do período pré-pandemia de Covid-19. Na comparação com março de 2021, o setor registrou alta de 11,4%. No acumulado do ano, o setor cresceu 9,4% e, no acumulado de 12 meses, alta de 13,6%.
A receita nominal dos serviços cresceu 1,2% na comparação com fevereiro deste ano, 17,9% em relação a março do ano passado, 15,4% no acumulado do ano e 18,2% no acumulado de 12 meses. A alta de 1,7% do volume de serviços em março foi acompanhada pelas cinco atividades pesquisadas pelo IBGE, com destaque para os transportes (2,7%).