A deputada federal Alê Silva (Republicanos-MG) se envolveu em uma confusão com professoras pelo Twitter depois de contar uma história que foi negada pelas profissionais. Depois de visitar uma escola em Vargem Alegre (MG), ela narrou uma suposta reação exaltada dos alunos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Hoje estive numa escola estadual na cidade de Vargem Alegre. Jovens entre 16 e 17 anos não me conheciam. Quando souberam que sou deputada, começaram a gritar: Bolsonaro! Aqui somos Bolsonaro! Foi difícil conter a emoção. Daí eu gritei: ‘Também sou Bolsonaro!'”, escreveu a deputada.
Hoje estive numa escola estadual na cidade de Vargem Alegre. Jovens entre 16 e 17 anos não me conheciam. Quando souberam que sou deputada, começaram a gritar: Bolsonaro! Aqui somos Bolsonaro! Foi difícil conter a emoção. Daí eu gritei: Também sou Bolsonaro! @jairbolsonaro
— Alê Silva
Meu Presidente, nosso herói
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(@alesilva_38) May 10, 2022??
Uma professora, porém, replicou: “Desculpa deputada, mas eu trabalho lá e isso não aconteceu”. A docente reconheceu que o projeto apresentado pela parlamentar vale o investimento, mas completou: “Conte sobre seu projeto, como foi recebido pela equipe escolar e alunos, mas não fale uma coisa que não aconteceu. Por favor”.
Alê Silva replicou, e destacou ter destinado R$ 100 mil em emendas para a operacionalização do projeto citado. A deputada afirmou que a professora não estava presente no momento da homenagem ao presidente. A docente afirmou ter sido bloqueada por Alê Silva.
Outra mulher, diretora na Secretaria Municipal de Educação, corroborou com a história da professora que confrontou a parlamentar: “Nós da Educação Municipal estamos chocados com esse pronunciamento. Em momento algum aconteceu. A digníssima deputada está nos colocando em uma situação embaraçosa nas redes sociais, quem vê acha que usamos a escola para fazermos política partidária.”
Nós da Educação Municipal estamos chocados com esse pronunciamento . Em momento algum aconteceu. A digníssima deputada está nos colocando em uma situação embaraçosa nas redes sociais, quem vê acha que usamos a escola para fazermos política partidária.
— Urlênise Franco
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(@Urlenisefranco) May 10, 2022
❤
Para responder a segunda crítica, Alê afirmou que as duas não haviam se visto e repetiu o argumento de que ela não estaria presente no momento. Ela foi rebatida, porém, com uma foto em que ambas aparecem juntas, publicada pela própria deputada.
Veja a confusão completa:
A deputada contou história de apoio ao presidente em escola mineira Twitter/Reprodução
Duas mulheres que estavam no local, uma professora e uma diretora, desmentiram a história Twitter/Reprodução
A deputada teria bloqueado uma das críticas e falou que as mulheres não estavam presentes e que não tinham se visto Twitter/Reprodução
A professora respondeu com uma prova: uma foto das duas juntas, publicada pela própria parlamentar Twitter/Reprodução
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