Depois de registrar cheia histórica do Rio Negro em 2021, Manaus se prepara para novo ano com níveis semelhantes. De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), as chuvas intensas até o fim de maio podem fazer com que se atinja de 29,8 a 30,01 metros.
Em junho de 2021, a cheia das águas bateu 30,02 metros, o maior valor em 119 anos. A Defesa Civil da cidade amazonense, junto a outros órgãos municipais, antecipou ações de contingência como construções de pontes e suprimentos para os até 4 mil manauaras que podem ser atingidos pelas inundações, conforme levantamento do governo local.
A previsão do CPRM tem probabilidade de 80%. Por enquanto, a partir das avaliações, a cheia não deve ultrapassar o recorde. Deve, porém, superar o valor considerado “normal”, de até 27 metros.
“Espera-se que o Rio Negro atinja 29,4m, uma cota muito parecida com a do ano passado, que foi de 30m. Apesar de ser diferente em números, a severidade é a mesma”, informou o secretário executivo da Defesa Civil de Manaus, coronel Fernando Júnior.
Mais de 455 mil pessoas foram afetadas em 2021 com a maior cheia desde o início da medição, em 1902.
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