Subiu para cinco o número de casos suspeitos de hepatite aguda no Rio Grande do Sul, segundo informou nesta quinta-feira (19) o Ministério da Saúde. A pasta monitora ao todo 47 suspeitas da doença no Brasil. Outros 11 notificações já foram descartadas pelo Ministério.
Até o momento, nenhum caso se confirmou. A Pasta da Saúde criou uma Sala de Situação para monitorar e acompanhar os casos de hepatite aguda no País. A iniciativa busca apoiar a investigação de casos da doença notificados em todo o Brasil, bem como o levantamento de evidências para identificar as possíveis causas da infecção.
Além de monitoramento, a sala vai padronizar informações e orientar os fluxos de notificação e investigação dos casos para todas as secretarias estaduais e municipais de saúde, assim como para os laboratórios centrais e de referência de saúde pública.
“O objetivo também é contribuir para o esforço internacional na busca de identificação do agente etiológico responsável pela ocorrência da hepatite aguda de causa ainda desconhecida”, informou o ministério.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, a hepatite é uma inflamação que atinge o fígado causada por uma variedade de vírus infecciosos (quando a hepatite é viral) e outros agentes. A infecção pode levar a uma série de problemas de saúde, que podem resultar em morte. Embora a síndrome atinja pacientes de até 16 anos, a maioria dos casos está na faixa de 2 a 5 anos de idade.