“Pode botar um milhão de observadores. Eles vão observar o quê? O que vão observar? Eles vão ter acesso ao código fonte? Eles vão estar na sala secreta para ver como é a apuração? Qual o conhecimento eles têm de informática?”, indagou o chefe do Executivo federal durante sua transmissão ao vivo nas redes sociais.
O anúncio de Fachin foi feito na terça-feira (17/5). O ministro adiantou algumas entidades que irão monitorar o pleito de outubro. Na lista, estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul, a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), o Centro Carter, a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes) e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral.
O ministro Fachin afirmou que será criada uma rede para que observadores da União Europeia também acompanhem a votação. Uma carta convite foi enviada em março para o bloco.
Na live, Bolsonaro voltou a bater na tecla de que é necessário discutir a segurança nas urnas eletrônicas e ironizou: “Discutir a urna é um crime. É um ato que está atentando contra o Estado Democrático de Direito, atentando contra a democracia. É golpista”.
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Desde eleito, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, juntamente com aliados, uma das principais vozes no questionamento do processo brasileiro Felipe Menezes/Metrópoles
Luiz Fux, ministro do Supremo Tribunal Federal
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A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentou realizar reunião entre os três Poderes. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeição o processo eleitoral brasileiro Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das eleições de 2022 Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e a nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidente Reprodução
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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“Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa para quem ganhar no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de não termos eleições no ano que vem”, declarou Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro prometeu que apresentaria, em uma delas, prova de fraudes eleitorais que supostamente ocorreram em 2014. No entanto, acabou alegando que “não tem como comprovar que as eleições foram fraudadas” e, mesmo assim, prosseguiu atacando o sistema eleitoral Reprodução/Youtube
Imagem da parte exterior do Tribunal Superior Eleitoral - Metrópoles
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Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, portaria da Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral para a instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news Igo Estrela/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder as eleições vou recorrer ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem Pan Igo Estrela/Metrópoles
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal - Metrópoles
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Após a declaração de Bolsonaro, Alexandre de Moraes postou no twitter que “ameaças vazias e agressões covardes não afastarão o STF de exercer sua missão constitucional de defesa e manutenção da democracia e do Estado de direito” Daniel Ferreira/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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Logo em seguida, Bolsonaro divulgou documentos nas redes sociais apontando uma suposta invasão hacker a sistemas e bancos de dados do TSE. O documento, no entanto, ainda estava sendo investigado pela Polícia Federal Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fotografia do Supremo Tribunal Federal -metrópoles
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Como consequência da ação, o TSE enviou ao STF uma notícia-crime contra o presidente Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas Cleber Caetano/Presidência da República
Jair Bolsonaro, presidente do Brasil. Ele tem cabelos curtos, grisalhos e tem a pele clara -metrópoles
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Durante lives semanais, o chefe do Executivo federal acusou o TSE de “carimbar como confidenciais” sugestões dos militares para aprimorar a segurança das urnas eletrônicas e voltou a colocar em dúvida a segurança do sistema de contagem dos votos Igo Estrela/Metrópoles
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Itamaraty acionado
O presidente Jair Bolsonaro pressionou o Palácio do Itamaraty para evitar o convite, alegando que não deveria haver participantes de entidades aos quais o Brasil não é vinculado.
Sem apresentar provas, o chefe do Executivo federal vem fazendo ataques ao sistema eleitoral brasileiro e às urnas eletrônicas. Ele costuma dizer que o TSE tem uma “sala secreta”. A Justiça Eleitoral já afirmou que não existe “sala secreta”.
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