Totens de mídia do Aeroporto Santos Dumont foram hackeados na manhã de sexta-feira (27). No lugar de propagandas e informações sobre o terminal, as telas exibiam filmes pornôs.
“Muitas pessoas pararam para ver o que estava acontecendo. Ficaram rindo, fazendo fotos e vídeos do que estava passando”, contou uma funcionária de uma loja do corredor. “Uma equipe grande de segurança veio rapidamente para tentar desligar o monitor”, lembrou.
Segundo a Infraero, os painéis afetados são de uma empresa de publicidade, cuja rede não tem relação com o sistema dos painéis de voos.
“Os monitores relacionados ao caso permanecerão desligados em nossa rede de aeroportos até que esteja garantida, pela empresa exploradora de mídia, sua confiabilidade”, declarou o órgão.
Em nota, a Infraero disse que “ao tomar conhecimento da publicação indevida em um dos monitores publicitários do Aeroporto Santos Dumont, tomou as medidas legais cabíveis, com registro de boletim de ocorrência e comunicação à Polícia Federal, bem como a notificação da empresa terceirizada responsável pela sua gestão para tomar providências quanto à segurança das informações veiculadas em totens de mídia”, informou a empresa.
“Ressaltamos que o conteúdo exibido nos monitores de mídia é de responsabilidade das empresas exploradoras de publicidade, que utilizam redes lógicas e sistemas próprios de divulgação, não tendo qualquer relação com o sistema de informação de voos da Infraero”, emendou.
Golpe no Pix
Uma empresária do Rio contou que quase caiu num golpe do Pix. A sorte dela é que a pessoa que tentou engrupi-la fez uma montagem tão grosseira que virou meme. O print enviado mostrava o que seria a confirmação de um pagamento. Mas, sobre o botão ‘Transferir’, a pessoa acrescentou um ‘Ido’.
“Gente, agora eu tô rindo, mas na hora eu fiquei muito nervosa!”, disse Jéssica Rodriguez, a destinatária do dinheiro ‘Transfer-Ido’.
Jéssica é nutricionista e tem uma loja de roupas on-line. Ela comemorou quando recebeu, pelo direct do Instagram, um pedido grande no total de R$ 3.200. “Estranhei, mas fiquei muito feliz”, contou. “Foram peças variadas, a maioria jeans, que são as mais caras da minha loja”, lembrou.
O comprador, que segundo Jéssica também tinha uma loja on-line, não quis pagar adiantado. Alegou ser um valor muito alto e acertou de fazer o pix no dia da entrega.
E esse dia chegou: foi na última quarta-feira (25). “Chamei o Uber, mandei foto… tudo ao vivo: ‘Estou despachando agora, o Uber é esse’. E ele falou que na metade do caminho faria a transferência”, narrou.
Com as roupas já em trânsito, o comprador começou a dar desculpas de lentidão no banco e instabilidade no sistema.
“A foto tá carregando. Desculpa, meu cel é muito travado. iPhone 6, sabe como é”, escreveu. Jéssica, então, alertou o motorista: “Se eu não te der o OK, não entrega, porque eu tô achando que é golpe!”
Um primeiro print chegou. “Tela preta! É golpe, né?”, reclamou a empresária. “Aí ele me mandou o print que viralizou.”
Jéssica, então, mandou o motorista voltar. “Se ele faz uma montagem direitinha, eu poderia achar que era instabilidade do banco”, pontuou. “Na hora eu tinha recebido um outro pix, não era do banco”, destacou.
Depois disso, o comprador desapareceu.
“As pessoas querem que eu divulgue e estão querendo saber a todo custo quem é, mas a loja não existe mais. O perfil sumiu e não tem nem sinal de fumaça”, contou a empresária.