O Sistema de Monitoramento e Alertas Agroclimáticos da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural está ampliando a rede de estações automáticas para o monitoramento agroclimático e desenvolvimento de produtos específicos para o setor agropecuário do Rio Grande do Sul.
Até o final de 2023, a projeção é que a rede própria do Estado terá 100 pontos de coleta de dados agroclimáticos. Hoje, há 41 estações meteorológicas. “Isso vai trazer um monitoramento bem robusto para o Rio Grande do Sul”, afirma Flavio Varone, meteorologista da Seapdr.
De acordo com ele, baseados nessas informações,a ideia é proporcionar produtos específicos para o setor agropecuário. “Vamos gerar índices para doenças que afetam as principais culturas como uva, soja, oliveira, entre outras”, explica.
Segundo Varone, todas as estações são instaladas em áreas produtoras, diretamente no campo, para efetivar o monitoramento direto nas propriedades rurais e assim estabelecer as condições climáticas que predominam no momento e definir as necessidades ambientais necessárias para o reestabelecimento do desenvolvimento normal das culturas.
O projeto Simagro visa estabelecer uma relação de proximidade com o setor agropecuário gaúcho, no qual a secretaria fornece a estação, e o produtor entra com uma estrutura para fixação do equipamento e internet para envio dos dados coletados.