O volume de serviços no Rio Grande do Sul teve variação de 0,2% em maio comparado com abril, abaixo dos 0,9% verificados no País no mesmo período, acumulando um ganho de 3,4% nos quatro últimos meses. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dessa forma, o setor apresenta um desempenho de 6,3% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 12,3% abaixo de abril de 2014, o mais alto da série histórica.
O índice de média móvel trimestral foi de 0,5% no trimestre encerrado em maio de 2022 frente ao nível do mês anterior, quinto resultado positivo consecutivo. Frente a maio de 2021, o volume de serviços teve sua décima quinta taxa positiva consecutiva (14,8%).
O acumulado no ano chegou a 15,5% frente a igual período de 2021. O acumulado nos últimos 12 meses passou de 16,8% em abril para 16,3% em maio de 2022, com perda de ritmo pelo segundo mês consecutivo, pois chegou a 17,8% em março deste ano.
Em relação a maio de 2021, o volume de serviços cresceu 14,8% no Rio Grande do Sul, atingindo todas as cinco atividades pesquisadas. O principal impacto veio dos serviços profissionais, administrativos e complementares (27,9%), que contribuiu com 5,5 pontos percentuais para o índice interanual de maio. Já a maior variação (44,2%) foi a dos serviços prestados às famílias.
Na sequência, as demais contribuições vieram de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (11,9%), serviços de informação e comunicação (5,3%) e outros serviços (6,3%).
Em alta no País
As cinco atividades de serviços pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística no Brasil tiveram alta de abril para maio, com destaque para transportes (0,9%), que se recuperou parcialmente da queda de 2,5% observada na passagem de março para abril.
Outras altas vieram das atividades de informação e comunicação (0,9%), outros serviços (3,1%), profissionais, administrativos e complementares (1,0%) e serviços prestados às famílias (1,9%).
O índice de atividades turísticas cresceu 2,6% em relação a abril, sua terceira alta consecutiva. Nesses três meses, o segmento acumulou um ganho de 11,7% e está apenas 0,1% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.