A UFRGS decidiu expulsar um doutorando de filosofia, acusado de racismo e apologia ao nazismo. A pena de desligamento foi oficializada nesta quinta-feira (14), por meio de portaria assinada pelo reitor Carlos André Bulhões Mendes.
Após denúncias de alunos, a universidade instaurou em outubro passado um processo interno para apurar a conduta dele. A instituição vinha sofrendo pressão dos estudantes pela expulsão do doutorando, que foi indiciado por racismo qualificado pela Polícia Civil.
Há uma semana, a PF esteve em seu endereço para cumprir um mandado de busca e apreensão. No local, os agentes foram informados que ele havia sido internado e seu apartamento, alugado.
O estudante é responsável por mensagens e textos com ofensas a grupos minoritários. Em uma conversa nas redes, afirmou que o negro “exala um cheiro típico”, “tem um cérebro programado para fazer o máximo de filhos que puder” e “consegue harmonizar bem na savana”.
Ele também assediou e enviou mensagens antissemitas à namorada de um judeu. Nelas, negava o Holocausto.