15/07/2022 às 22h12min - Atualizada em 16/07/2022 às 02h01min

Em Camaquã, guarda municipal é condenado a oito anos e meio de prisão por estupro de adolescente com deficiência mental

Denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em processo sobre o estupro de adolescente com deficiência mental, um guarda municipal da

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Denunciado pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) em processo sobre o estupro de adolescente com deficiência mental, um guarda municipal da cidade gaúcha de Camaquã (Região Centro-Sul do Estado) recebeu da Justiça uma sentença de oito anos e meio de prisão. O crime foi cometido no dia 19 de janeiro.

De acordo com o promotor de Justiça Francisco Saldanha Lauenstein, a vítima tinha 16 anos quando foi alvo do ataque sexual, dentro de uma espécie de guarita na praça Donário Lopes, área central do município gaúcho.

O Conselho Tutelar foi acionado, na ocasião, por cidadão que telefonou de um posto de combustíveis para informar o caso. Uma representante do órgão se dirigiu imediatamente ao local, onde constatou vestígios de sangue no banheiro e o garoto lavando as mãos. Ele relatou que havia sido chamado pelo homem a entrar na

Questionado, o menor – deficiente mental – disse ter sido chamado pelo homem para entrar na guarita da praça e obrigado a fazer sexo com ele. O autor do estupro permanece preso preventivamente desde então. Conforme a promotoria, o processo tramita em segredo de Justiça.

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Também nesta semana, um homem de 49 anos recebeu da Justiça em São Gabriel (Centro-Oeste gaúcho) uma sentença de 30 anos de prisão em regime inicialmente fechado, por ter estuprado a própria neta em diversos momentos no período 2019-2020. A criança tinha 7 anos na época e estava sob a guarda legal do abusador.

Conforme a investigação, o avô se aproveitava da proximidade familiar e da ingenuidade da menina para atraí-la ao interior de seu quarto, com o argumento de que “iriam brincar”. A garotinha era então despida e usada para satisfazer sexualmente o abusador.

O caso – que chocou a opinião pública gabrielense – foi descoberto quando a menor contraiu uma doença venérea e precisou de internação hospitalar, em fevereiro de 2020. Na ocasião, ela acabou revelando a situação a um familiar, que tratou de denunciar o caso às autoridades.

“Diante do aumento das denúncias de crimes de estupro de vulnerável nesta e em várias outras Comarcas, é importante divulgar que esses processos têm resultado em severas condenações”, ressalta a promotora de Justiça Marina da Silva Lameira.

Ela acrescenta: “A sociedade, abalada pela prática desses brutais crimes, merece ter conhecimento também de que isso não ficam impune, pois contam com um olhar atento da Polícia, Ministério Público e Poder Judiciário”.

(Marcello Campos)



Fonte: https://www.radiopampa.com.br/em-camaqua-guarda-municipal-e-condenado-a-oito-anos-e-meio-de-prisao-por-estupro-de-adolescente-com-deficiencia-mental/
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