A implantação do novo modelo de carteira de identidade, que utiliza o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas) como número do RG (Registro Geral) e pode ser acessado digitalmente, começará a ser implantado na terça-feira (26), no Rio Grande do Sul, pelo Departamento de Identificação do IGP (Instituto-Geral de Perícias).
A implantação começará no Posto de Identificação do IGP localizado na avenida Azenha, 255, em Porto Alegre, que atende por ordem de chegada, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h. Para ajustes no sistema, o posto estará fechado ao público na segunda-feira (25).
O novo modelo estará disponível apenas para quem quiser encaminhar a primeira via e apresentar o número do CPF. Caso haja alguma restrição apontada pela Receita Federal, o usuário poderá optar entre fazer a identidade no modelo antigo ou regularizar a situação e providenciar o documento em outra oportunidade.
A retirada do documento poderá ser feita após 15 dias úteis. A versão digital ficará disponível para quem tem cadastro na plataforma digital www.gov.br, do governo federal, após a retirada do modelo físico. O documento é gratuito.
“Neste primeiro momento, faremos um lançamento restrito, para estudar o comportamento do sistema e a velocidade de comunicação com a Receita Federal”, explicou a diretora do IGP, Heloisa Kuser.
A implementação do novo modelo de identidade nos postos de identificação do IGP no interior do Estado, também apenas para primeira via, está prevista para 4 de agosto. O lançamento do novo documento para segunda via ainda não tem data definida.
O prazo de validade do novo documento depende da idade do titular no momento da expedição: cinco anos para crianças de até 11 anos e dez anos para quem tem de 12 a 59 anos. Pessoas com mais de 60 anos não precisarão trocar o documento. Os documentos do modelo atual valem até 28 de fevereiro de 2032.
Assim como no modelo atual, para inserir o número de outros documentos (carteira nacional de habilitação, título de eleitor e identidade profissional), nome social, condições peculiares de saúde (diabetes, hemofilia ou doenças incapacitantes) ou os símbolos de acessibilidade (deficiência física, auditiva, intelectual, visual e transtorno do espectro autista), basta apresentar os laudos médicos comprobatórios.