24/07/2022 às 22h13min - Atualizada em 25/07/2022 às 00h02min

Saiba os sintomas e como evitar o contágio por monkeypox, a “varíola dos macacos”

Agora declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de saúde global, a monkeypox (“varíola dos macacos”) apresenta alguns sintomas

Rádio Pampa
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Agora declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como emergência de saúde global, a monkeypox (“varíola dos macacos”) apresenta alguns sintomas específicos. O primeiro deles costuma ser uma febre, seguida por erupções na pele geralmente um a três dias depois e que começam no rosto, espalhando-se para outras partes do corpo.

As lesões apresentam cinco estágios antes de secar e cair, na forma de feridas. Ao todo, a doença tem um quadro que dura em torno de duas a quatro semanas, período durante o qual o paciente também pode sofrer dores musculares e nas costas, gânglios (linfonodos) inchados, calafrios e cansaço.

Mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países. A situação é mais grave na Europa, ao passo que nos demais continentes o risco é relativamente moderado. Já no Brasil, o Ministério da Saúde contabiliza ao menos 696 casos confirmados até este domingo (24). A taxa de letalidade da doença tem variado de 3% a 6% dos casos nos últimos anos.

Com o objetivo de evitar a estigmatização da doença e agressões a primatas não humanos, o Ministério da Saúde tem sugerido a utilização da versão em inglês para denominar no Brasil a varíola dos macacos: “monkeypox”.

A diretriz está em sintonia com dados da OMS: embora os primeiros casos tenham sido detectados em animais desse gênero, eles não estão relacionados ao surto em andamento.

Como se proteger

O uso de máscaras, o distanciamento, a higienização constante das mãos e o distanciamento interpessoal (sempre que possível) são formas de evitar o contágio. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reforçou a recomendação para que sejam adotadas tais medidas, até porque também ajudam na prevenção do coronavírus.

Em entrevista neste fim de semana, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, assegurou que, com as ferramentas disponíveis, será possível controlar o surto e interromper a transmissão.

Tratamento

Ainda não há tratamentos específicos para infecções pelo vírus da varíola dos macacos. Mas o vírus da varíola dos macacos e o da varíola comum são geneticamente semelhantes, portanto remédios e vacinas para se proteger da “prima mais velha” podem ser utilizados ​​para prevenir e tratar a varíola dos macacos.

Por outro lado, como a varíola se mantém erradicada desde o começo da década de 1980, imunizantes mais atuais estão em falta. A tendência, agora, é de que decisão recém-anunciada pela OMS estimule a ampliação de investimentos com essa finalidade.

Transmissão

A varíola dos macacos é transmitida entre humanos, por meio de um vírus. Ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreção respiratória, lesão de pele de pessoa infectada ou de objeto recentemente contaminado.

Sintomas incluem erupções que geralmente se desenvolvem no rosto e depois se espalham por outras partes do corpo, gerando uma crosta. Quando esta desaparece, o indivíduo já não é mais vetor de transmissão – o período de incubação é de seis a 16 dias (prazo que pode chegar a 21 dias).

Já o diagnóstico é laboratorial, com teste molecular ou sequenciamento genético. O procedimento deve ser realizado em todos os pacientes com quadro compatível com a doença.

O paciente pode se curar após o período agudo da infecção. Já a gravidade varia conforme o indivíduo, sendo que na maioria dos casos não há risco de morte.



Fonte: https://www.radiopampa.com.br/saiba-os-sintomas-e-como-evitar-o-contagio-por-monkeypox-a-variola-dos-macacos/
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