A modalidade EAD teve um salto de 378,9% em matrículas de ingressantes de 2009 a 2019. No primeiro ano, eram 330.000 estudantes, enquanto que no último, foram mais de 1 milhão e meio de inscrições. Dados são do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (Inep).
Os cursos do EAD também já ultrapassaram o presencial em 2020. Enquanto houve um encolhimento de 13,9% na modalidade presencial, foi registrado um aumento de 428% no ensino à distância, segundo o diretor presidente da ABMES, Sólon Caldas.
Para Jonas Bressan, criador do curso e método Beway, o crescimento durante os últimos anos é fruto da procura por mais conhecimento e facilidade da internet.
"Antes as pessoas ficavam presas aos cursos presenciais, tendo que se deslocar até o lugar. Hoje, o mesmo curso que você vê nos centros existem online", explica Jonas.
O valor do tíquete médio de investimento em cursos online também cresceu. Segundo levantamento realizado pela HeroSpark, o aumento do investimento de alunos que participavam de cursos online pela plataforma foi de 6%.
Inglês
O Brasil ocupa a 41ª posição de fluência no idioma entre 70 países analisados em uma pesquisa levantada pela British Council e do Instituto de Pesquisa Data Popular que aponta o quanto da população sabe falar inglês. 95% dos brasileiros não sabe.
O Brasil ficou atrás de países latino-americanos com o PIB menor, como México e os vizinhos Chile, Peru e Equador. Considerando apenas os adultos de nações que não têm o idioma como língua materna, o Brasil ocupa o mesmo 41º lugar, abaixo de Lituânia, Vietnã, Costa Rica, Indonésia e Taiwan.
A busca por cursos de idiomas na modalidade EAD cresceu 59% em 2020. Já em 2021, o crescimento dói de 40%. A procura por esses cursos tem dois fatores: o alto índice de desemprego e a necessidade de melhorar a capacitação e se recolocar no mercado de trabalho.
A boa notícia é que as melhores vagas de empregos no mundo inteiro estão abertas a quem possui as habilidades necessárias e falam inglês fluentemente. Há um mundo inteiro aberto a possibilidades!", Frisa Jonas.
Segundo o CEO da Beway, definitivamente há mais vagas para quem tem a formação em inglês.